O GRITO
"Agora tudo se respira a: internet, internet, internet.
A democracia levanta a bandeira por meios da computação
E nós aqui: sem ar, sem ar, sem ar.
Acho que às vezes tenho um pensamento meu hippie, querendo ficar longe dessa loucura toda. Mas ao mesmo tempo me fascino com o fascinar das teclas, e até aonde ela pode nos levar.
Num só clique você pode mudar sua vida de uma maneira fascinante, ou se ferrar por causa dela.
Sim é triste, mais é real. Assim como a vida que... “um dia você ganha, no outro você perde”.
Cada dia mais eu me afundo neste mundo virtual.
Num dia estou no orkut, noutro fotolog, conheço o facebook, o blog, o twitter e assim vão às tantas coisas que já entrei para “fuçar” (sim, seria o termo certo) e agora não tenho mais.
Tenho os que foram úteis, ou que são úteis de alguma forma. Mas todo dia penso em tirar cada uma delas, e ser só eu, e minha identidade nacional.
Agora se você não tem tal site de relacionamento o outro fica pensando: “mas o que será que o ele (a) esta escondendo ou quer esconder?” Até eu mesma já me parei pensando!
Sou às avessas a computação, não tenho paciência de ver os blog dos outros (estou melhorando nisso) e também entenderei se não lerem os meus. Mas qualquer duvida está aí – o meu grito.
Não adianta, a evolução está ai para digitalizar as coisas.
Ela junta, ela separa, ela complica, mas também explica.
A internet é o pulo mais alto e a loucura mais insana a evoluir.
Ver as coisas na internet é como se você entrasse numa jaula cheia... de gansos. Sim, Gansos!
Porque eu sei o que os leões fazem, mas um gansinho bonitinho e fofinho, nunca irá saber o que pode acontecer. Eles são perversos quando pegam, e pegam nos melhores “lugares”, e o pior - de surpresa!
Acredito então que tudo que vem da computação – é uma surpresa constante.
Mas acredito muito mais, quando a melhor surpresa é o toque.
Toque de tocar as coisas, os sentimentos e a vida.
Vida de mais ou menos, é pra mais ou menos.
Vida em excesso, excesso tem.
Vida que toca, tocado é.
Viva a internet, mas viva mais a sua vida." (Bia Ennig)